sábado, 18 de agosto de 2012

A Experiência da fé


Hebreus 11

 Introdução: Ao lermos um texto deste, logo vemos os versos chaves para o entendimento dele.

• O versículo 1, o verso 3 e o verso 6

• O verso 1 nos dá a definição da fé

• O verso 3 nos dá a base da Fé ( a Palavra)

• E o verso 6 nos dá a experiência da fé (ser próximo de Deus)

A fé genuína tem sua base na palavra de Deus (pois a fé vem pelo ouvir e ouvir da palavra de Deus), esta fé nos introduz na experiência de caminhada com o autor (tudo começa nEle) e consumador(tudo se conclui nEle) dela, a saber, Cristo Jesus.

1. A experiência da Fé Primordial (4,7)
*Notemos que começa, não com Adão, mas com Abel. No caso de Abel temos a experiência de fé no sacrifício;
*No Caso de Enoque temos a experiência de fé na intimidade com Deus;
*No caso de Noé, temos a experiência de fé que testifica sua espera e serviço.

2. A experiência da fé patriarcal (8,22)
*O escritor de Hebreus, fala primeiro da fé e das coisas invisíveis (8,16), depois da fé e das coisas improváveis (17, 22).
* Abraão creu que Deus era capaz de ressuscitar os próprios mortos.
* Isaque aceitou a determinação Divina, que pôs de lado as consagradas leis de herança.
Na esfera espiritual nossos propósitos muitas vezes sofrem modificações por Deus, e somente pela experiência da fé que podemos aproveitar as lições que disso advêm.

A experiência de fé durante o período israelita (23,40)
* No caso de Moisés, como sua fé era sempre a “visão do invisível”
Era o que ele percebia com Deus, e vemos que ele por sua fé recusou(24) as vantagens do mundo, e escolheu(25) uma sorte aparentemente desprezível e deu valor(26) ao privilégio de sofrer com o povo de Deus; enxergou(27) aquilo que o Olho natural não percebe; deixou a terra onde nascera; e não temeu , mas ficou firme, como quem enxerga o invisível.

A experiência de fé nos dias da Igreja

O livro de Hebreus parece ser um livro de confirmação sobre a identidade de Jesus aos que nele creem e a validação da fé nele, corroborada pela história do desenvolvimento secular desta mesma fé. O autor relembra os ritos do passado que pré-figuram a pessoa e obra de Jesus, querendo com isso afirmar que ele é digno de que se deposite nele toda a confiança que um testemunho histórico possa legitimar.
Fé tem que ser entendida como confiança comprovada na dignidade da pessoa em quem se confia e não uma simples crença numa suposta verdade.
Esse é um livro de evocação histórica de fatos que devem ser lembrados como sendo dignos de confiança. O desfile das personagens do capítulo 11 atesta a força do testemunho comprobatório de que podemos, como eles, confiar naquele de quem a história passada dá testemunho de que seja digno da confiança merecida.
O livro de Hebreus abre o passado mostrando que o registro contido é suficiente para assegurar que a confiança no protagonista desse drama permite ultrapassar a minha própria história de vida e projetar uma confiança que se estenda pela eternidade, dada a natureza do autor desta mesma fé . Ele é o mesmo ontem (história), hoje (minha vivência) e eternamente (minha projeção).


Por: Pr.Paulo Carvalho como notas de Adlson Mendes de Oliveira

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