Hoje, o assunto da moda entre pastores é "mentoria".
Acredito plenamente que os pastores e obreiros precisam de cuidado, de mentoriamento. A questão é: Quem é capaz de ser este mentor? Um assunto tão sério como este não pode ser tratado levianamente! Não pode ser apenas regra denominacional!
Quais sãos os princípios neste texto para este tema?
1º) Mentoria tem a ver com amor.
No texto de João 13, quando fala sobre "lavar os pés"(aplicando para mentoria), tem a ver com isso. No verso 1 diz: "...tendo amado os seus... amou-os até o fim. mentoria começa sempre com amor e termina com amor. Portanto o amor deve ser a marca da verdadeira mentoria espiritual aos pastores e obreiros. Paulo o apóstolo, pelo Espírito Santos já disse que se não tiver amor nada vale!
2º) Mentoria tem a ver com servir.
Esta é outra marca forte na mentoria espiritual. O mentor não é chefe, não é patrão e muito menos dono de quem recebe mentoriamento. Se tivermos que usar um termo para o mentor, usemos o preferido de Paulo e dos apóstolos: "Pai".
O mentor é servo e deve se considerar menor do que aquele que é mentoriado. O mentor é o servo usado por Deus para limpar os pés na caminhada daqueles a quem presta mentoria.
Mas o que me chama atenção, são os versos 6 a 9. A pergunta de Pedro: “Senhor vais lavar meus pés?" e sua primeira resposta a Jesus: "Nunca me lavarás os pés! Embora, Pedro não compreendesse a proposta de Jesus, manteve respeito ao Seu "mentor", o Senhor Jesus. A ponto de que quando Pedro entende o propósito de Jesus, afirma no seu jeitão- Pedro- de- ser: "...não somente os pés, mas todo o corpo".
Mas sei que há pretensos mentores, que não amam e que não são servos, que dirão: “Nunca me lavarás os pés". Pense nisso!
Por: Pr. Paulo Carvalho
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